Web Summit Rio garantido até 2030: uma vitrine estratégica para o Agrotech latino-americano

O Rio de Janeiro acaba de firmar um novo capítulo na sua jornada rumo à liderança em inovação na América Latina. O Web Summit, um dos maiores e mais influentes eventos de tecnologia do mundo, permanecerá na cidade até 2030, graças a um novo acordo de cinco anos firmado entre a organização e a Prefeitura do Rio, por meio da Invest.Rio.

Luciana Santos, Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Governo do Brasil, no centro do palco, com, da esquerda, Paddy Cosgrave, CEO e Fundador do Web Summit; Antonio Queiroz, Presidente do Sistema Fecomercio do Estado do Rio de Janeiro, SENAC; e Eduardo da Costa Paes, Prefeito do Rio de Janeiro; durante a noite de abertura do Web Summit Rio 2025 no Riocentro no Rio de Janeiro, Brasil. Foto de Ramsey Cardy/Web Summit via Sportsfile

Além de colocar o Brasil no epicentro das discussões globais sobre tecnologia, o evento representa uma oportunidade inédita para o agronegócio latino-americano. Com mais de 34 mil participantes esperados para a edição de 2025, incluindo investidores, startups e grandes players da tecnologia mundial, o Web Summit Rio se consolida como uma plataforma privilegiada para o setor agrotech demonstrar seu potencial transformador.

“Esse tipo de evento conecta talentos, empresas e investidores de todo o mundo. O agronegócio, que já lidera a economia brasileira, tem tudo para se tornar também protagonista na agenda de inovação”, analisa e especialista em agronegócios, Domicio Faustino.

A experiência de outras cidades que sediaram o Web Summit, como Lisboa e Doha, mostra impactos profundos no desenvolvimento de ecossistemas de startups. Em Portugal, por exemplo, o número de startups saltou de 1.000 para 4.700 em menos de uma década. No Rio, a estimativa é que o evento gere R$ 1,8 bilhão em impacto econômico até 2030.

Com a ampliação do Web Summit no Brasil, cresce também a expectativa de ver mais soluções digitais voltadas ao campo – de tecnologias preditivas e rastreabilidade à inteligência artificial no monitoramento de safras. E, ao que tudo indica, o futuro do agro inteligente também passa pelo Rio.