Já tem um tempo que estou escrevendo sobre o agronegócio e repetidamente dizendo que o meio rural está se modernizando, numa constante evolução. O termo “agrobusiness” surgiu na Universidade de Harvard, em 1957, quando os pesquisadores John Davis e Ray Goldberg buscavam entender melhor o universo agro.
De acordo com a Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto (ABAG RP), o agronegócio é a soma das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e comercialização dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles.
Em suma, as cadeias dos segmentos do agro é bem complexo, pois abrange todos os esforços da produção até a distribuição.
Para ter uma analogia histórica, quando Goldberg e David cunharam o termo do agrobusiness, a capital do Brasil ainda era o Rio de Janeiro e o presidente era Juscelino Kubitschek.
A revista franco brasileira de geografia Confins publicou, em 2015, o artigo “O novo mapa da população rural brasileira” de Alexandre Gori Maia e Antonio Marcio Buainain. De acordo com eles, na década de 1970, a população rural representava 44% do total, quarenta anos depois (2010) essa quantidade caiu para 15,6% da população brasileira.
O mapa populacional brasileiro mudou muito da época do Governo Kubitschek para hoje, ou seja, o termo agronegócio com sua complexidade já não é tão preciso. Com um número reduzido de pessoas no campo e com a necessidade de aumentar a produtividade para alimentar a população mundial, sem tecnologia é impossível manter o ritmo crescente de produção para atender a população mundial. Um novo agronegócio é necessário.
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