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O agronegócio precisa de se reinventar

Foto do escritor: Domicio Faustino SouzaDomicio Faustino Souza

O agronegócio, assim como os demais setores da economia, sente os efeitos da crise econômica. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no último ano a recessão no PIB Agropecuário foi de 6,6%, o setor que teve a maior queda, comparado com os demais segmentos econômicos. Por isso, as dificuldades aparecem e o setor precisa se reinventar para ser competitivo.

A busca por reinventar a forma de condução dos negócios agro, seja por mecanização ou por participação coletiva, tem sido um diferencial positivo. Um segmento econômico predominantemente dominado por homens, está a fazer um movimento nacional para a inclusão das mulheres, seguindo uma tendência mundial em todos os setores.

Aconteceu neste mês o 2° Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio. Lá foi divulgada uma pesquisa, encomendada pela Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), que ouviu 862 mulheres, em sua maioria (59,2%) proprietárias ou sócias de negócios agro.


A pesquisa é um esforço para mostrar que a inclusão das mulheres está acontecendo sem muitos transtornos no setor, já que 61,1% das entrevistas afirmou não enfrentar nenhum problema de preconceito com sua liderança por ser mulher. A convicção a respeito desse dado é: para um país com mais de 100 milhões de mulheres, ouvir menos de 1.000, não parece ser muito confiável. Além disso, mais de 50% são proprietárias do próprio negócio, mais um ponto de gera falta de credibilidade.

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) tem se movimentado muito para vender uma imagem positiva do agronegócio. Antes, o trabalho tinha um foco maior para fora do país, para fazer crescer as oportunidades de exportação de produtos brasileiros. Mas desde a deflagração da crise econômica, arquitetada por acordos políticos desde 2014 e apoiada por grande parte da bancada ruralista no Congresso, o trabalho virou-se para o público interno.

Agora para se reinventar de verdade, precisa de mais esforço para ver as oportunidades para incluir novos agentes com capacidade de pensar o negócio de uma forma diferente. É necessário conhecer a realidade de fato como ela é, não é possível continuar a realizar ações para “inglês ver”. A escalada das mulheres rumo aos cargos mais elevados nos novos negócios é uma consequência natural, uma prova disso está nas universidades: são elas que ocupam a maior parte das vagas.

Texto publicado originalmente na edição 312 (novembro 2017) do Jornal Nova Notícia, em Santa Maria de Jetibá-ES

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