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Entenda a última semana do agronegócio em 10 fatos

Foto do escritor: Domicio Faustino SouzaDomicio Faustino Souza

1 - MP que autoriza títulos do agro brasileiro em moeda estrangeira;

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou na sexta-feira a medida provisória 897/2019. O texto foi transformado na lei 13.986/2020 e publicado em edição extra do “Diário Oficial da União”.

A nova legislação facilita a atração de recursos estrangeiros para irrigar empréstimos aos produtores brasileiros, com a emissão de títulos do agro em moeda estrangeira, estimula os financiamentos privados, a partir das Cédulas de Produto Rural (CPRs) eletrônicas, e cria mecanismos para ampliar o acesso ao dinheiro oficial, como o patrimônio de afetação, o Fundo Garantidor Solidário e a operacionalização dos recursos subsidiados por mais bancos.

Quer ler a Lei 13.986/2020 completa e conhecer todos os detalhes, clique aqui e confira!


2 - Cartilha para os produtores e agricultores familiares sobre o Coronavírus;

O Ministério da Agricultura reforçou com produtores e agricultores familiares a importância de eles redobrarem os cuidados de higiene com os produtos agrícolas vendidas em feiras livres, sacolões e lojas varejistas, a fim de evitar a contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19).

Em parceria com o Ministério da Saúde e com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a pasta elencou 19 recomendações para a manipulação dos alimentos.


3 - Autorização para renegociação e adiamento de pagamento de crédito rural;

O Conselho Monetário Nacional autorizou a renegociação e o adiamento de pagamento de crédito rural para produtores afetados pela seca e pela necessidade do isolamento social, em função da pandemia do novo coronavírus.

Também foi autorizado aos bancos a prorrogação do pagamento de crédito de custeio e de investimento aos produtores rurais, inclusive agricultores familiares, e suas cooperativas, cuja atividade tenha sido afetada pelas medidas de distanciamento social. As instituições financeiras podem prorrogar o vencimento das parcelas de crédito rural, de custeio e investimento, vencidas ou a vencer, a partir de 1º de janeiro deste ano. A prorrogação será até o dia 15 de agosto de 2020.

As medidas foram divulgadas na última quinta-feira, em Brasília.

Para quem teve prejuízo por falta de chuva, em qualquer lugar do país, as parcelas de custeio com vencimentos entre 1º de março e o fim de 2020 terão prazo de sete anos para parcelamento, com entrada em 2021. No caso dos investimentos, a prestação que deveria ser paga neste ano será jogada para depois da última, ao final do contrato. O mesmo vai ser aplicado para dívidas anteriores de custeio que já haviam sido renegociadas e que também entram na prorrogação.

E o Ministério da Agricultura estima que as parcelas de financiamentos de crédito rural de custeio e investimento que podem ser contempladas pelas prorrogações anunciadas somam cerca de 70 bilhões de reais em todo o país. São contratos com vencimento no primeiro semestre deste ano e que estão passíveis de renegociação a partir das medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional.

Apesar dessa possibilidade, o órgão acredita que apenas 30% desse montante possível será quitado com a prorrogação, já que boa parte dessas parcelas já foram pagas e outras seguirão a programação normal de acertos, devido ao bom escoamento das produções.


4 - Campanha Nacional de Aftosa está mantida para 2020.

O Ministério da Agricultura vai manter o calendário 2020 de imunização contra a febre aftosa. Devem ser vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades. A primeira etapa da campanha nacional de vacinação está confirmada entre os dias 1º e 31 de maio, em boa parte do território nacional. Nos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, a campanha de vacinação terá início em 1º de junho.


5 - Café tem forte alta no último mês, mas exportações tem aumento tímido.

Desde a descoberta do novo coronavírus, na China, o valor do café subiu entre os principais commodities agrícolas, chegando a 30% mais caro na primeira semana de abril. Contudo, o volume de exportações cresceu apenas 0,2% em março, comparando com o mesmo mês no ano passado, resultando em um total de 3,1 milhão de sacas, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. De acordo como o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

A receita com os embarques atingiu 423,72 milhões de dólares, aumento de 6,1% na comparação com março do ano passado, com preço médio da saca de 135,72 dólares, alta de 6% na mesma comparação.

6 - Safra 19/20 de laranja teve boa alta se comparado com o último ano.

A safra de laranja do cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo Mineiro terminou a safra 2019/20 com 386,79 milhões de caixas de 40,8 kg, de acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura. Na comparação com 2018/19, ciclo de bienalidade negativa, a colheita aumentou 35%.


7 - Bons sinais de crescimento na exportação, anima produtores de cana, por outro lado, o coronavírus e a baixa exportações nos últimos dois anos pode azedar esse ânimo dos produtores. Apesar das dificuldades, o mercado está otimista.

A safra sucroalcooleira 2020/21 do Centro-Sul do Brasil começou na semana passada com grandes sinais de aumento na exportação de açúcar, o que deve turbinar a pressão sobre os portos do Sul e Sudeste, que também estão escoando volumes recordes de grãos, justamente em um momento de mais cautela nos trabalhos portuários por causa da pandemia de coronavírus.

Dois anos atrás, a exportação de açúcar era de menos de 450 mil toneladas, agora a previsão de 790 mil toneladas. Toda essa demanda gera preocupação no que diz respeito à estocagem do produto, pois muitos containers de armazenagem foram desativados e os espaços reduzidos, nos portos, diante da baixa de produção durante os dois últimos anos. Além disso, há containers de navegação que estão presos em portos da Índia e Vietnã, por exemplo, que aderiram ao lockdown.

Ainda assim, os especialista da Bolsa de Valores incentivam a produção, devido ao prêmio que está sendo oferecido pela commoditie.

8 - Uma nova gripe chegando? Estados Unidos confirma o primeiro caso de H7N3 em aviários na Carolina do Sul.



A ocorrência de gripe aviária gravíssima (H7N3) foi confirmada em uma instalação comercial de perus no Condado de Chesterfield, Carolina do Sul (EUA). A informação é da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês). Este é o primeiro caso confirmado da doença em aves comerciais nos Estados Unidos neste ano. De acordo com a OIE, as autoridades estaduais colocaram em quarentena as instalações afetadas e o despovoamento de aves foi concluído.

As instalações têm um vínculo epidemiológico com outras instalações da Carolina do Sul afetadas recentemente pelo vírus influenza aviária menos grave.


9 - China continua como a principal destino das exportações do agro brasileiro.

As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 21,4 bilhões no primeiro trimestre do ano, 0,4% mais que em igual período de 2019, segundo dados da Secretaria de Comércio compilados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.

A China continua a ser o principal destino dos embarques do setor, acelerando as compras de soja em grão e carnes. Segundo matéria publicada no Valor Econômico, as vendas para a China chegaram 7,2 bilhões de dólares de janeiro a março, 34% do total. Soja em grão, carne bovina in natura e carne de frango in natura foram os principais produtos exportados nos três primeiros meses do ano - responderam por 44% da receita.


10 - FGV Agro prevê queda de 3,3% na produção agroindustrial em 2020

A Fundação Getúlio Vargas prevê queda de 3,4% na produção agroindustrial em 2020, levando em conta quedas de 4,4% do PIB brasileiro e de 10% da confiança do empresariado. Em fevereiro foram registradas quedas de 9,5%, na área de tratores e máquinas. No segmento de alimentos e bebidas, o FGV Agro captou queda na frente de produtos de origem animal, puxada por recuos nas áreas de carne bovina (3,4%), produtos de carne (13,5%) e laticínios (16,9%).

Houve alguns crescimentos registrados em fevereiro como, por exemplo, 3,3% na produção de carnes de aves e suína e 8,5% na produção de fertilizantes.


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